domingo, 19 de abril de 2009

(sugestão de poema)

Na medida em que surge a necessidade extrema de externar os externos extremos das externalidades de escrever tamanha bobagem, fico com um tique de apetite de fazer qualquer coisa outra que não o ser. Pois o ser, caro ser, é muito chato, muito comum, muito sem porquê e por onde e porquanto. Portanto, limito-me a observar, ver, sentir. Sou não mais, somente deixo estar. E no deixe estar, deixo assim suspenso, leve no ar como a pluma-borboleta, a proposta do eu, eu pra você, eu pra eu, eu pros outros, eu que não caibo mais em mim por isso me expando, por isso flutuo, por isso observo, por isso não sou, por isso fico a ficar por isso.

Um comentário:

Berta Teixeira disse...

... todavia sendo!Gosteidesseteueu...